Arte e tecnologia transformam o centro histórico de Aracaju com o projeto SE Mapping

Em sua primeira edição, festival gratuito apresenta projeções de 18 obras inéditas que mergulham na história do território sergipano, transitando dos Kariri-Xocós à Maria Beatriz Nascimento. O público também poderá participar de oficina, passeios guiados, feira de economia criativa e performances musicais e de cultura popular

Aracaju será palco do SE Mapping, um festival cultural gratuito que une arte, tecnologia e memória em uma experiência inédita. Com início em janeiro, a programação inclui 18 obras de videomapping que exploram a história e cultura de Sergipe, desde os povos originários Kariri-Xocós até a ativista e historiadora Maria Beatriz Nascimento. O evento também oferece oficina, passeios guiados, feira de economia criativa, performances musicais e apresentações de cultura popular.

“Com o SE Mapping, queremos levar ao público uma imersão na cultura sergipana, com projeções que contam suas histórias e apresentações ao vivo de grupos que mantêm vivas as tradições populares, sempre dialogando com as artes visuais e a tecnologia. Além disso, nosso objetivo é transformar as praças públicas em espaços vivos, onde cultura, público e memória se encontram. Mais do que um festival de arte, o SE Mapping convida o público a redescobrir o centro histórico de Aracaju e a valorizar o seu patrimônio material. Os passeios guiados fortalecem esse propósito, aproximando as pessoas das histórias e da cultura que as ruas e espaços públicos abrigam”, destaca Lívia Cunha, direção criativa do festival.

As atividades começam nos dias 9 e 10 de janeiro, com a Oficina de Introdução ao Videomapping, no auditório do Arquivo Público Estadual. Gratuita e aberta ao público a partir de 16 anos, a oficina explora as possibilidades criativas dessa arte digital, conduzindo participantes a um universo de tecnologia e expressão visual.

Nos dias 11 e 12 de janeiro, o festival ocupará a Praça Fausto Cardoso com uma intensa programação. Às 16h, os visitantes poderão participar do Rolê Ará, um passeio guiado conduzido pelo pesquisador Osvaldo Neto, que conecta o público às memórias e histórias de Aracaju. O ponto de partida será divulgado no instagram do festival. Das 17h às 23h, a feira de economia criativa e gastronomia apresentará o talento local, enquanto instalações interativas e projeções visuais transformarão o espaço em um espetáculo de luz e cor. 

As noites do evento serão marcadas por apresentações artísticas que combinam música ao vivo e projeções visuais. No sábado, dia 11, o encerramento contará com Pedro Lua, ao lado de Nanda de Aquino e Lari Lima, em uma apresentação que une tradição e inovação, acompanhada pelos visuais das artistas Sarah Ahab e Kelly Pires. A programação também inclui a Orquestra Sanfônica de Aracaju, com projeções de Júlia Bezerra e Sônia Mellone, e o Grupo Folclórico Parafusos, reconhecido por sua dança que simboliza a fuga de escravizados das senzalas, que será enriquecido por intervenções visuais inéditas de Sarah Ahab.

No domingo, dia 12, a programação de encerramento destaca The Baggios, ao lado de Sandyalê e Anne Carol, com projeções de Sara Ahab. A abertura da noite será marcada pela tradicional apresentação do Barco de Fogo, uma alegoria pirotécnica típica das festas juninas de Estância. O Grupo Folclórico Parafusos se apresenta desta vez com intervenções visuais de Layla Bomfim e Pedido.

Além disso, de forma inédita no estado, o evento contará com as instalações artísticas interativas Acaso Surreal de Kelly Pires (SP) e Digital Landscape de Homem Gaiola (MG), e uma mostra visual que reúne obras de videomapping inéditas de VJs de todo o Brasil.

“Nesta primeira edição, planejamos uma programação diversa, pensada para toda a família. Teremos apresentações ao vivo, mobiliário para o conforto dos mais velhos, projeções interativas e brincadeiras para as crianças, além de instalações artísticas que convidam à interação. Tudo isso em um evento completamente gratuito.”, reforça Zé Enrique, diretor de produção do festival

O festival também reforça seu compromisso com a inclusão e acessibilidade, oferecendo interpretação em Libras durante as apresentações de encerramento, audiodescrição nos passeios guiados e um espaço reservado para pessoas com deficiência durante as apresentações. 

“O Sergipe Mapping combina inovação, audiovisual e criatividade, áreas que vêm crescendo em diversos estados, e se alinha às ações do governo no fortalecimento da economia criativa e solidária. O festival  é também a abertura do nosso Verão Sergipe, trazendo algo inédito e alinhado às tendências mundiais”, destacou o presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe, Gustavo Paixão.

Idealizado pela Baluart Produtora e pela Agência Ilimitado, o SE Mapping integra o calendário do Verão Sergipe, com realização  do Governo de Sergipe por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), em parceria com o festival SSA Mapping.

Redação NordestinosPaulistanos – Leanderson Amorim

Por Yasmim Bianco

Crédito Foto: Taylla Paula

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