Com programação temática e livre, celebre o Dia da Independência do Brasil neste domingo (7) ficando por dentro da história do país; confira mais informações

São Paulo, 05 de setembro de 2025 – A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, leva opções culturais repletas de história e curiosidade no feriado do Dia da Independência do Brasil, neste domingo (7),os eventos são gratuitos e livres para todos os públicos. Desde um jogo interativo na Casa do Grito, do Museu da Cidade de São Paulo, até a exposição de releituras do quadro “Independência ou Morte” por grafiteiros na Biblioteca Affonso Taunay, na Mooca, aberta até o dia 31 de outubro.
Das 14h às 17h, a equipe educativa do Museu da Cidade de São Paulo promove o encontro “Cartografias do Ipiranga” na Casa do Grito. Uma ação educativa e interativa de caça ao tesouro no Parque da Independência. Através de um mapa temático, os participantes precisam passar por pontos históricos e patrimoniais como parte da exploração, descobrindo narrativas e memórias que ajudaram a moldar não só São Paulo, mas também atuaram no desenvolvimento do país, além de abrir portas para a descoberta de ficções do imaginário popular e possibilidades de futuros.
Além da atividade, a própria Casa do Grito é um excelente ponto de partida para quem busca uma programação histórica e relacionada à memória da cidade de São Paulo. A Casa do Grito, pertencente ao Museu da Cidade, tem sido motivo de pesquisas sistemáticas sobre seu valor histórico como técnica construtiva. O imóvel, situado na antiga Estrada das Lágrimas e originalmente utilizado como residência, venda e pouso de viajantes, foi construído em taipa de sopapo, também conhecida como pau-a-pique. Em 1981, a Casa do Grito foi objeto de pesquisas arqueológicas e passou por uma obra de restauro que procurou corrigir os excessos das intervenções anteriormente realizadas. Em 2007 passou por nova etapa de restauro e conservação, tendo sido reinaugurada em 7 de setembro de 2008.

Apesar de sua denominação estar associado com o quadro de Pedro Américo, intitulado “Independência ou Morte”, onde é retratada uma casa com características semelhantes, o documento mais antigo referente a esse imóvel é datado de 1844 e consta dos autos do inventário de Guilherme Antonio de Moraes e a tela foi pintada por Pedro Américo foi encomendada por Pedro II ao artista e foi pintada em 1888 em Florença (Itália).
Por falar no famoso quadro que retrata simbolicamente o grito de independência de Dom Pedro I, se quiser uma atividade cultural mais alternativa e que não largue a temática do Dia da Independência, a Biblioteca Pública Municipal Affonso Taunay, na Mooca, recebe a exposição “200 DO 7 – Releitura dos 200 anos”.
Aberto para visitação até o dia 7 de outubro e funcionando de segunda a sexta das 09h às 18h e de sábado das 09h às 13h, a exposição “200 DO 7 – Releitura dos 200 anos” traz 11 telas pintadas por grafiteiros e grafiteiras com visões singulares e perspectivas contemporâneas a obra clássica de Pedro Américo, estimulando o exercício criativo e crítico em relação ao país entre os mais de duzentos anos de intervalo.
Roteiro pelo Ipiranga
Já imaginou pisar onde Dom Pedro I esteve quando proclamou independência de Brasil contra Portugal? O bairro do Ipiranga é um dos mais antigos de São Paulo e um dos únicos que promove tamanha viagem no tempo. Localizada na Colina do Ipiranga, a área ganhou grande significado histórico a partir da construção do edifício do Museu do Ipiranga, em 1922, definindo um marco da memória e identidade nacional e relacionando o imaginário da independência ao do “espírito” paulista pela figura dos bandeirantes, os desbravadores da nação.
Pensado para os curiosos e tão desbravadores quanto os bandeirantes, o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) elaborou um roteiro turístico passando por museus e edificações históricas que são a prova erguida da estruturação de São Paulo e do Brasil. Ao todo, são 17 paradas nos arredores do bairro, compreendendo mais ou menos três quilômetros.
Entre os trechos recomendados pelos historiadores do DPH, estão, além do Museu do Ipiranga e da Casa do Grito:
- Monumento à Independência, conhecido monumento celebrativo do Centenário da Independência do Brasil;
- as residências da família Jafet, de origem sírio-libanesa, que começaram a imigrar para o Brasil em 1887 e fundadores da Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia Ipiranga, grandes responsáveis pelo avanço industrial do bairro – incluído o Palacete Rosa da Rua Bom Pastor, 201, e a residência da Rua Costa Aguiar, 1013;
- o Collegio Catholico São Francisco Xavier, na Rua Moreira e Costa, 531; e
- o Internato Nossa Senhora Auxiliadora, construído entre os anos de 1891 a 1896, uma das três primeiras obras beneficentes do conde José Vicente de Azevedo.
Confira todo o roteiro clicando aqui ou acessando o PDF a seguir.
Sobre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa
A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) de São Paulo, fundada em 1935 como Departamento de Cultura e Recreação, promove a cultura e impulsiona a economia criativa da cidade. Com mais de 90 anos de atuação, valoriza a diversidade cultural, preserva patrimônios e forma profissionais para a indústria criativa. Com uma rede abrangente, a SMC administra 13 Centros Culturais, 7 Teatros Municipais, 20 Casas de Cultura, além da Casa de Cultura Cidade Ademar, que será inaugurada em 2025, 2 museus (sendo o Museu da Cidade de São Paulo – composto de 13 unidades – e o Museu das Culturas Brasileiras em fase de obras), 54 Bibliotecas de Bairro, 15 Pontos de Leitura e 15 Bosques de Leitura, 6 EMIAs (Escolas Municipais de Iniciação Artística) e 3 unidades da Rede Daora – Estúdios Criativos das Juventudes. A SMC ainda atende 104 equipamentos de cultura e CEUs por meio do PIAPI (Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância), PIÁ (Programa de Iniciação Artística) e Programa Vocacional.
Redação NordestinosPaulistanos – Leanderson Amorim
Por Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Foto: Divulgação / Gustavo Gonçalves