Grupo de voluntários em SP atua no desenvolvimento de projetos arquitetônicos para a Fraternidade sem Fronteiras
Grupo conta com 10 profissionais arquitetos que atuam em prol da elaboração de espaços sanitários, de lazer e moradia às comunidades menos favorecidas – Atualmente, grupo busca recursos para a construção de uma biblioteca para a Nação Ubuntu, no campo de Refugiados de Dzaleka, no Malawi;
Organização humanitária FSF é formada por colaboradores, padrinhos, madrinhas e milhares de voluntários espalhados pelo Brasil e pelo mundo, que se unem em ações transformadoras de pessoas e que direcionam recursos a quem precisa.
São Paulo, 08 de dezembro de 2020 – Com sede em Campo Grande (MS), a Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), que tem atuação brasileira e internacional, possui 53 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos esses trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento.
Nesse contexto, são muitos os voluntários que se unem em ações transformadoras de pessoas e que direcionam recursos a quem mais precisa. É o caso do grupo Arquitetos sem Fronteiras (ASF), de São Paulo (SP), que desde 2017 desenvolve ações junto à FSF com o objetivo de exercer o trabalho humanitário a partir da elaboração de projetos de arquitetura, artes e construção.
As atividades foram iniciadas pela voluntária e arquiteta Priscila Alexandre e, posteriormente, Dante Furlan e Daniella Matavelli se juntaram para contribuir com as propostas e ações. Atualmente, o grupo conta com 10 profissionais, são eles, além dos já mencionados: Fran Benevides, Lais Santos, Bruno Milan, Marina Garcia, Renata Davi, Fernado Sunao e Renata Evaristo.
Nesse período, o ASF já desenvolveu projetos em Canudos, em Moçambique, no Malawi e em Madagascar, onde diversos deles estão em andamento. Em 2019, por exemplo, o grupo organizou uma caravana técnica ao centro de acolhimento da FSF em Madagascar, e com a proposta de auxiliar na melhoria sanitária da região de Ambovombe, construiu sistemas de banheiros secos e de sistemas de captação de água da chuva. Além disso, os arquitetos prestaram consultoria para que os moradores da região ficassem responsáveis pela manutenção das obras.
Para a arquiteta Marina Garcia, o grupo surgiu porque os profissionais envolvidos, descobriram entre si, que as suas afinidades técnicas e conhecimentos na área de arquitetura poderiam ser usados para um bem maior, impactando a vida de outras pessoas sem acesso à moradia.
“Nossas causas visam trazer o lazer, o conforto e o acolhimento para as pessoas que não têm acesso a bons espaços em seu cotidiano. Nós nos reunimos, discutimos, avaliamos junto à FSF os locais que mais precisam de ajuda e executamos. Penso que participar dessas ações, é poder levar um pouco de nós para essas pessoas, mas sobretudo, é trazer um pouco de cada pessoa para dentro de nós. É gratificante”, avalia.
Daniella Matavelli explica que os projetos arquitetônicos desenvolvidos pelo ASF são voltados, prioritariamente, para a melhor qualidade de vida dos envolvidos, e objetivam-se em oferecer condições mais dignas às pessoas, seja no Brasil, na África ou qualquer lugar do mundo.
“Ser voluntário ou voluntária é uma forma de retribuir ao mundo o quanto somos abençoados e nós nos alimentarmos do sorriso de quem está sendo auxiliado. Pensamos sempre no quanto podemos ser úteis à coletividade, nacional e internacionalmente. Nossos projetos são pensados e arquitetados sempre com muito carinho e focamos em melhorar a qualidade de vida das pessoas, atribuindo mais dignidade à vida humana”, argumenta.
A arquiteta conta ainda que, neste final de ano, o grupo resolveu encarar o desafio de projetar e arrecadar fundos para a construção de uma biblioteca para a Nação Ubuntu, projeto da FSF, no Campo de Refugiados de Dzaleka no Malawi. “Estamos divulgando essa causa e esperamos que novos doadores possam colaborar para que realizemos esse sonho. Tenho certeza que vamos conseguir e em breve essa construção será uma realidade”, projeta Daniella.
Devido à pandemia, as reuniões do grupo são feitas diariamente por whatsapp, telefone e as reuniões mais estratégicas são feitas quinzenalmente via zoom. A ASF em breve inaugurará uma subsede em SP, ligada à FSF, para encontros presenciais e com o propósito de receber mais profissionais que contribuam com a causa.
Para fazer parte e ser um voluntário da Organização Humanitária, basta endereçar e-mail para: voluntarios@
Projeto Ação Madagascar – A Fraternidade sem Fronteiras chegou à ilha de Madagascar, em fevereiro de 2017 e encontrou famílias vivendo na extrema miséria, sofrendo com a fome e a sede, sem também um mínimo de higiene. Sem acesso à água, as crianças tomam banho só quando chove e metade delas tem desnutrição aguda. As famílias vivem em casa muito precárias e a falta de higiene e desnutrição grave acarretam doenças como a teníase, neurocisticercose, bicho do pé, entre outras. Atualmente, são nove Centros de Acolhimento com atendimento a quatro mil crianças, principalmente no tratamento nutricional. Na cidade da Fraternidade são 100 casas construídas. Oferecemos projetos de: Biocarvão; Costura e Artesanato, Ferramentas de metal, Padaria, Produção de sabão e Agroecologia.
Projeto Fraternidade na Rua – O projeto Fraternidade na Rua atua de forma expansiva na criação, manutenção e ampliação de diversas frentes de trabalho na transformação de pessoas em situação de rua no Brasil. É mantido pelo sistema de apadrinhamento, doações e mobilização de voluntários sensíveis à causa.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 53 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$ 50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.